quarta-feira, 9 de abril de 2014

Feminismo terra-terra


Tenho notado que ultimamente muitos homens cá da praça, embalados na onda eufórica da política da igualdade do género porque não sabem falar de temas não propostos pelas instituições políticas, montaram o cavalo do feminismo bacoco que germinam por aí como os cogumelos a protocooperar com a prosopis juliflora ou spinhera se quiserem; homens que enchem o peito para dizer: eu sou feminista! Haja saco!, como se eu já não as amigas suficientes e as suas "emancipações" do Facebook. 

Agora temos associações de mulheres com nomes suspeitos que querem "engrandecer a mulher". Temos, e nada contra a respectiva natureza associativa, mulheres empresárias, mulheres juristas e outras mulheres-qualquer-coisa, como se bastasse azucrinar-nos nomes MULHERES por aqui e acolá que o problema do machismo acaba. O que não vi ainda é uma única denúncia decente ao machismo no dia-a-dia, muito pelo contrário a maioria das mulheres, as feministas femininas, consentem e tiram o proveito disso. Querem dois exemplos flagrantes?

Cota parlamentar/mulher no governo: a mulher deve ir ao parlamento e/ou governo para completar cotas e ficar bem na fotografia para o inglês ver ou por vontade e competência própria? Não vi ninguém a denunciar ou criticar esta atitude machista, muito pelo contrário vi notícias e manchetes.

Eles 40€, elas 25€: é muito comum encontrar coisas do género numa discoteca e ou coisas do género. Porquê? Porque carga de água a mulher aceita pagar menos que o homem a entrada numa discoteca?

Cá por mim, devemos bater na tecla da educação e respeito pelo Homem. Não vou respeitar-te porque és mulher ou homem, mas sim pelo que és; não vou pagar-te mais ou pôr-te na minha empresa porque és homem ou mulher, mas sim porque és competente e apto a desempenhar o cargo.

Podemos fazer "iniciativas" (crédito: Geração Google) do tipo" "homi ki é homi ka ta dadji na mudjer"? Claro que sim e deve ser feito mais vezes, só que... é preciso uma acção concreta, sobretudo na educação.
[Imagem]

2 comentários:

  1. Este é um velho tema que jámais se esgotará, pois anda-se há séculos a tentar provar que são iguais duas coisas que são, na realidade, diferentes, tanto física como mentalmente...Que, em situações de carácter laboral ou social se não façam distinções de género mas sim de valor, tudo bem: quanto ao resto, por favor, deixem as mulheres serem diferentes - ELAS GOSTAM E NÓS TAMBÉM!!!
    Abraço patriarcal,
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    1. Subscrevo por baixo e..., só as "feministas" que andam por aí não pensam assim. Abraço

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