quarta-feira, 4 de junho de 2014

Custa e custos

Custa ou quase sempre custa acabar uma relação, principalmente quando a relação foi longa data. Mas também não é o fim do mundo. Fica sempre aquela sensação do tipo: "eu dei mais", "não soube valorizar-me" e outras, enfim do tipo "eu sou mais eu".

(No entanto, eu não sou muito dado a falar dos sentimentos porque leva sempre a interpretações ambivalentes ou contraditórias, e nem sempre o autor é distinguido do actor nessas interpretações.

Dito isto, custa-me ver como certas pessoas ignoram os princípios básicos de relacionamentos, pensando que estão acima de tudo e de todos, que qualquer merda deitada cá fora é entendida numa boa sem qualquer julgamento. Infelizes aqueles que pensam que são os únicos naturais profilers e/ou os únicos sensíveis na face da terra. De uma outra forma, pessoas que "só porque" acham no direito de fazer "qualquer coisa e de qualquer forma" porque terão a benevolência e complacência de qualquer um. Logo a seguir vem a desculpa: "eu não preciso de ti, não estás a fazer nada para mim, não ti conheço"; Claro que não! ou, do tipo, "a minha opinião vale o que vale". Claro que sim!.)

Em jeito de finalizar, numa relação - obviamente do ponto de vista masculino -, não se espera que a mulher com quem se relaciona seja uma tresloucada ao ponto de ir contigo em qualquer cantiga, de igual forma se espera não ter uma Judas contigo ao ponto de vender-te por qualquer pataca que lhe aparece pela frente.

O resto é conversa.

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