"Nka ta bai ribeira ki ten agu tcheu... camaron ta morden". Neste gesto caboverdeano bem típico(Homenagear as pessoas só depois de estar morto), vim prestar a minha homenagem ao HOMEM DO FUNANÁ. Se calhar sou bastante jovem para falar do Codé di Dona mas para falar em gosto e a paixão pelo funaná, ninguém vai tirar-me esse direito. Funaná, o genuíno com ferro e gaita, não Kudum-kundun(desculpa Kidi"Duku dja bem", os promotores dos Verões 200n e outros psedo-artistas que não faltam em Cabo Verde), só pode ser obra de Deus ou Diabo "pa liga sangui -l kenti briu di alma".
Se uns reclamam a morna como o património imaterial da UNESCO porque a sua nostalgia mexe com qualquer caboverdeano, digo desde já que o funaná, também tem esse direito porque o caboverdeano que ouve o funaná e não conseguir mexer o seu corpo ou a sua alma, tem que procurar um médico imediatamente porque está gravemente doente ou perdeu a sua identidade.
"O homem é a medida de todas as coisas", principalmente na questão do gosto, num bom crioulo, é "sima kadera pamodi kada un ku di sel". Não é verdade?
Bem, como um "bom" cristão não vou questionar a "obra di Deus" mas o certo é que a nossa cultura não me ensinou a "konforta ku morti", aliás, ensinou-me a não aceitar a obra da natureza.
Valeu a pena a tua passagem neste planeta, Cabo Verde e a nossa cultura tiveram a sorte mas tu, também, tiveste a sorte de ser filho de Cabo Verde e da nossa Cultura.
Assim como os outros cristão, pecaste(?) ao dizer:
"Son Dumingus dja kaba, fika só nbatxi ku boka ratu"
São Domingos ficou com saudades tua!
Se uns reclamam a morna como o património imaterial da UNESCO porque a sua nostalgia mexe com qualquer caboverdeano, digo desde já que o funaná, também tem esse direito porque o caboverdeano que ouve o funaná e não conseguir mexer o seu corpo ou a sua alma, tem que procurar um médico imediatamente porque está gravemente doente ou perdeu a sua identidade.
"O homem é a medida de todas as coisas", principalmente na questão do gosto, num bom crioulo, é "sima kadera pamodi kada un ku di sel". Não é verdade?
Bem, como um "bom" cristão não vou questionar a "obra di Deus" mas o certo é que a nossa cultura não me ensinou a "konforta ku morti", aliás, ensinou-me a não aceitar a obra da natureza.
Valeu a pena a tua passagem neste planeta, Cabo Verde e a nossa cultura tiveram a sorte mas tu, também, tiveste a sorte de ser filho de Cabo Verde e da nossa Cultura.
Assim como os outros cristão, pecaste(?) ao dizer:
"Son Dumingus dja kaba, fika só nbatxi ku boka ratu"
São Domingos ficou com saudades tua!
Imagem: aki