quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

AnalLista

Quando o mrvadaz pensa em mandar estes "anaislistas" caboverdeanos para aqueles lugares que cheiram à raflésia, ele pensa, afinal somos da família das rafflesiáceas. Senão vejamos:

Se temos tantas universidades, artistas, doutores, entre outros ditos homens conscientes, para quê vir à baila com tantas expressões como: mais Cabo Verde, mesti muda, Veiga ganhou, Zemas ganhou, estrelas, ventoinhas entre outras, numa espécie de rebobinagem como se fóssemos todos uns atrasados mentais? Para quê exortar os bons cidadãos que andamos a construir todos os dias para irem às urnas se estão todos crescidos, ou não temos a consciência dos produtos que estamos a transformar?

Custa-me o desrespeito, as pessoas sem ética e valores que andam vender mesmo que fosse o cu para ter votos: é comum em Cabo Verde trocar votos por quilos de arroz, sacos de cimentos, feijoadas, garrafas de grogues, fantas, colas entres outras baixarias. Exploram a pobreza de espírito e materiais! Quem não sabe que muitos líderes das associações comunitárias espalhadas pelo país fazem isso? Trocam muitas vezes as ajudas comunitárias por favores sexuais? Quem não sabe disso? Quem não sabe que somos pobres inconscientes?

Todo o cego consegue ver ganhos e perdas em Cabo Verde e não precisa da estatística do INE muito menos dos "anaislistas" como eu. Preocupa-me o desrespeito, o fanatismo, a exploração, o atrevimento e até falta de honestidade de muitos para falar de Cabo Verde como se fosse cuecas deles. Somos livres para expressar e até mentir, enfim, muitos caboverdeanos hão-de compreender que a boa governação faz do desenvolvimento sustentável que ainda estamos a légua de orientar neste sentido.
Imagem: Arco da Velha

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