domingo, 2 de janeiro de 2011

Limária

Faz-me lembrar Cinfães
Certas ruas de Guimarães,
O graffiti Gang dos Calções
Dá para fazer certas interrogações

O fumo libertado pela chaminé,
Os aspectos das lãs da Ovelha Choné,
O pôr-do-sol é lindo entre as árvores
Como as aves livres

As manifestações,
Nas estações
São milhares:
No São Bento,
À velocidade do vento
A tua matuta
É diferente do Cuca.

As riscas dos fumos no céu azul
Mexem com o meu espírito cool.

Estou no Lordelo,
É o pesadelo
Desta longa viagem
Que retrata a imagem
Deste mundo sem táctica
Assolado pela alteração climática.

Curto bwé e é tótil
Encontrar o fóssil
Do ontem porque, afinal,
Além do próprio sinal,
É o desenvolvimento
E tudo está em movimento.

Esta transformação que enriquece
Mas que mais empobrece.
Quando pensamos, no fundo
O mundo é mundo,
O homem, pela sua condição
E imperfeição,
É UM ANIMAL

mrvadaz 2011(viagem entre Guimarães e Porto)

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