Terra
Chove a pó nas areias desérticas
Não tem oásis nem milheiral
Mas os asfaltos negros alimentam os egos
Chove a pó nas areias desérticas
Não tem oásis nem milheiral
Mas os asfaltos negros alimentam os egos
Juntamente com as fumaças dos podogos e velas
Nas noites sombrias dos apagões
Que a população não sentem
Terra
Não comemos mas vemos, temos,
A nossa mente está cheia das ilusões
E das visões, com as vidas das telenovelas
Ou das religiões que, noutras paralelas,
Prometeram a cura e acabar com o sofrimento
(...)
Nas noites sombrias dos apagões
Que a população não sentem
Terra
Não comemos mas vemos, temos,
A nossa mente está cheia das ilusões
E das visões, com as vidas das telenovelas
Ou das religiões que, noutras paralelas,
Prometeram a cura e acabar com o sofrimento
(...)