segunda-feira, 26 de março de 2012

Indirecta directa (IV)

Facebookices: Uma coisa engraçada que tenho reparado últimos tempos nessa doença colectiva chamada Facebook é que ela, de certa forma, está a servir como um quarto público para se masturbar até à exaustão.

Sim, quando vejo uma kota que se gaba ter os seus 48 anos a ver no espelho facebook e gabar-se da (in)existência das suas rugas e de um rasgado elogio feito à sua conservação, começo a entender a "teoria de sacologia" do João Silvestre Alvarenga.

Não é que irritei-me mas estou meio pasmado com a forma como o Facebook está a ser uma espécie de "auto-psicólogo" daquela que já recuperou o antigo sorriso, espezinhou um gajo machão, não precisa de elogios e por aí fora, ou seja, o que não falta nessa rede social é a esporra de uma gaja. E, de um gajo também!

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