quarta-feira, 27 de junho de 2012

(Sem título)

Vou-me embora daqui,
Amanhã não há nada a fazer.
É como ter que despertar de um sono
Para deixar a tua amada numa madrugada,
Uma criança que é retirada de sua mãe,
Ter que viajar para o poço das saudades,
Deixando as tuas irmãs de braços caídos
A boiar em lágrimas
Ou, simplesmente, deixar as tetas milagrosas.
Amanhã vou-me embora, não há nada a fazer.

Posta as questões, é incoerente,
É como viajar conscientemente para o abismo -
Mas vou-me embora!
- Não tentes perceber porquê,
Nem saber como é,
É perda de tempo nesta rasa vida.

Agora é a luz,
Daqui há poucos num piscar de olhos
Não sabemos(inacabado).
25 de Junho de 2012

Sem comentários:

Enviar um comentário