sábado, 26 de julho de 2014

Sobre a entrada da Guiné Equatorial na CPLP


Não entendo nem percebo a indignação dos comendadores dos jornais e a comunidade facebokiana sobre esta entrada e, desde já, digo que não engoli as farsas do senhor Cavaco Silva e Passos Coelho, com alguma conivência de muitos jornais portugueses, tentaram mostrar a "resistência" portuguesa através de "incidentes" diplomáticos e "pena" que tiveram do Timor Leste, por isso tiveram que ficar de quatro perante o Obiang para que a cimeira fosse um sucesso. Ganda lata! Essa imagem de um Portugal forçado a aceitar não cola.

Muito boa gente de Portugal, embalados numa certa supremacia democrática, foram enganados pelo Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho. E não temos um único governante santinho ou com colhões! Eles cagaram no que pensa ou deixa de pensar o povo da CPLP. No meio desta chafurdada toda, este texto de Ana Gomes é o que melhor ilustra o estado das coisas.

Portugal cedeu porque quis, porque é fraco, porque está pobre e não pode dar-se ao luxo a certos caprichos como Direitos Humanos. Vá lá Cavaco, é assim tão difícil de admitir isso?! É de referir que Portugal tem voz a dar mas já não é um peso pesado dentro da CPLP; não quer falar, não sabe defender e nem quer saber do português. Quem mais quererá? Guiné Equatorial certamente é que não.

Sobre a posição de Angola, alguém estava à espera de uma outra coisa? Não me façam rir ou estão a viver num outro mundo.

Cabo Verde é "sima pedi caprido". Lembro-me como se fosse agora a visita, recepção e o tratamento dado ao mister Obiang pelo comandante Pedro Pires. Sendo o PAICV o partido que governa o país, não é difícil encontrar o apoio em Cabo Verde, idem aspa para outros PALOP.

Brasil surpreendeu-me um pouco mas tendo em conta as suas pretensões, nada que não se podia esperar.

O resto, eu e o Obiang dissemos: thank you!

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