segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Kizomba três pancadas

Se há coisas que me fazem sentir fora do meu habitat natural em Lisboa, certamente a música é uma delas. O certo é que os gostos não se discutem mas, ao menos, ainda posso discutir o meu.

Gosto do zouk - acho que não gosto é da kizomba três pancadas - e, infelizmente, hoje digo RIM(Rest In Music) aos muitos dos artistas do género que alegraram a minha adolescência. Salve ainda algumas excepções como Beto Dias, Grace Évora, Kassav, Tabanka Jazz, Splash ou um Zé Delgado para me livrar dos Anselmos, B4s, Djodjes, Kataleyas, Dynamos e outros que proliferam por aí como cogumelos.

É que, salvo raríssimas excepções de algumas faixas musicais do Nelson Freitas, Kaysha ou uma outra dos outros, esses artistas dos não me toca, nta amau Biii-eii-bé, I love you so much, Thukinhas, 100% mulher(há coisa mais idiota?) não trazem nada de novo, além de letras estúpidas e beats irritantes.

São artistas da moda? Sim, são artistas da moda assim como a bunita geração leggings do Facebook e Instagram.

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