sexta-feira, 8 de maio de 2015

Contra a violência


Sou contra a qualquer tipo de violência e continuo a ser contra. Mas tenho plena consciência que há casos e casos, que o politicamente correcto é muito lindo, aliás lindíssimo, na teoria. 

A sociedade actual vive um paradoxo: ao mesmo tempo que, por um lado, tenta educar e lutar contra a violência, por outro, vende a violência que basta. Isso é visível em todos os lados, na televisão, na internet, nos telejornais, nos filmes e..., até na missa.

Comentário: se eu fosse o namorado da miúda da publicidade, agradecia que despertasse do sono com vida, porque imediatamente chamava o INEM para ela dar entrada à urgência com olhos inchados e falta de alguns dentes.

Antes de acharem que sou violento ou que estou a promover a violência, observam o vídeo, reflictam e digam-me o quê que vocês diriam aos seus filhos num caso semelhante. 

Eu diria à minha filha que, num caso destes, em vez de bater no marido, ela devia verificar se o marido estava a ter um pesadelo, sonhar com a Flora real e quem era essa tal pessoa. Se for um caso extra-conjugal, em vez atirar o marido com o candeeiro na cabeça - coisa que podia matá-lo ou deixá-lo com graves lesões -, deviam conversar, tentar chegar um entendimento e, se for o caso, perdoá-lo na condição de nunca mais ter que suportar uma coisa dessas; se não consegue perdoá-lo, ele devia pedir o divórcio e seguir com a sua vida.

Isto não é ficar sentado a fotografar "coraçãozinho na palma da mão" é fazer algo em concreto para a minha filha e, for preciso, para filho dos outros que estiver perto. Penso que o caminho deve ser por aí.  

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