Se eu tiver que morrer, deixe-me morrer, no céu ou no inferno estarei entre os meus compatriotas e amigos, aqueles que ficarem vivos, um dia hão de encontrar-me lá. Isto para dizer que nunca pensei ir ao Centro de Saúde para registar-me como não dador de órgãos mas, neste momento, estou a ponderar a situação seriamente.
Para quem já viveu traumas da negligência médica, vê o tráfico dos órgãos com alguma tristeza, desconfia da fiscalização ou simplesmente pensar que o "homem é a medida de todas as coisas", certamente, terá algumas reservas perante o "documento da Ordem dos Médicos que vai estabelecer os vários critérios e condições para que seja declarada a morte nos casos de paragem cardíaca irreversível em tempo útil de realizar a colheita de órgãos, sendo, actualmente em Portugal, as colheitas em dadores cadáveres só são feitas, após a verificação de morte cerebral, definida por lei" como noticia o Jornal Público.
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Olá amigo
ResponderEliminarEu sou doador. O que eles vão fazer não sei, mas pelo menos vou fazer a minha parte.
Grande abraço
A medicina actual ainda não pode dizer com a certeza absoluta quando um corpo é cadaver. Quantos casos conhecidos existem fora aqueles que não se conhecem, de pessoas clinicamente mortas regressarem há vida e viverem mais uns anos. Mas como neste mundo, hipocrita e ganancioso onde apenas os valores materiais contam, todas as coisas negativas que cada vez mais estão acontecer, são consideradas normais. Desde que daí provenham lucros financeiros. Ganhem juízo!
ResponderEliminarAté aqui a morte cerebral era a indicação para desligar a máquina, agora nem se vai esperar por isso.
ResponderEliminarEstou a ver que encontrei mais alguém que ficou... "com a pulga atrás da orelha" ;))
Bjos