quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Moda

Perguntaram-me se Cabo Verde tem algum político de jeito, respondi:

- Os melhores relatos, as melhores propostas e as maiores decisões políticas vêm da Lisboa, do Facebook, dos jornais, blogues e tertúlias. O quê que fazem os que estão em Cabo Verde? Nesses lugares encontras os maiores "afinadores do piano e bem preparados" e já proclamaram isso.

Comentário: Muitos excitam com qualquer parágrafo e para eles tudo é yoshi!
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7 comentários:

  1. Caro Mrvadaz,
    Gostei da caricatura, mas não apreendi a mensagem deste post e o seu comentário? Poderias traduzir por miudos.
    Grande abraço,
    Marco António Delgado

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  2. Caro Marco,

    Se estivesses atento perceberias o que quis dizer com o post. Apareceu uma nova era dos políticos que residem na diáspora e que sabem mais do que todo o mundo o que está a acontecer em CV.

    Pior disso tudo é que os mesmos acham que sào os únicos preparados para conduzir CV no futuro.

    Abc

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  3. Caro Mrvadaz,

    Agora percebo. Como não estou nestas redes que se refere e nem vivo na diáspora (Lisboa, já que apontas bateria por Lisboa, porque? E nas outras cidades, vilas e localidades?) foi-me difícil apreender a tua mensagem. Em todo o caso, penso que estas redes são importantes fóruns de debate e reflexão, ao contrário dos da minha geração que sequer tiveram a oportunidade de socializarem com estes espaços. Não achas? E afinal, quem são esses "afinadores de piano e melhores preparados" que chegaram a proclamar tal facto? Quero saber quem saber para fugir dos mesmo (rsrs)

    Mas não achas importante o surgimento de blogues, jornais, tertulias e facebooks como redes de interacção e de debate?
    Também não acredito que alguém tenha afirmado que está melhor preparado dos que estão em CV e se o disse certamente não têm a pretensão de ser político, porque senão a estratégia deveria ser outra, né? Aliar-se aos que lá estão ao inves de criticá-los? É natural que esta nova era de políticos esteja nas estruturas dos partidos na diáspora porque elas existem e a renovação revela-se necessária.

    Abc,
    Marco

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  4. Caro Marco,

    Referi a Lisboa pk ali as vozes parecem estar mais afinadas e a reivindicação veio directamente de la.

    Esses fóruns são muitíssimos importantes e ajuda-nos a melhorar as nossas visões e se sairmos um pouco dessa espécie do activismo do sofá, teríamos mais impactos, até pk estou a fazer a minha parte neste blogue.

    Alguém não disse estar mais preparado do que esses políticos que temos mas já fez uma análise gaiata e também achou que a "maioria esmagadora" dos estudantes de CV nao estao preparados e que eles sao dos poucos preparados.

    Apenas quis criticar esta extrapolação exagerada!

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  5. Caro Mrvadaz,

    Acredita que estas vozes inconformadas, críticas e reivindicativas ganham corpo e se afinam também aqui no teu blogue ou algures no Porto, Algarve e por Portugal fora. Importa é estar ciente porque elas existem e assumem formas diferenciadas.

    Todos esses fóruns são de extrema importância e contribuem para reforçar o espírito crítico de uma juventude cada vez mais alienada da discussão dos problemas centrais que afectam o nosso arquipélago, contrariando o tal activismo do sofá a que fizeste referência e que os blogues, jornais e tertúlias são exemplo paradigmático.

    Devias estar a referir a isto postado no Café Margoso: «Desculpe a generalização abusiva, inquinada e, quiçá, descontextualizada mas a esmagadora maioria dos quadros cabo-verdianos em formação não está preparada. Existe, sim, uma minoria extremamente qualificada que assumirá as despesas no futuro, pagará as facturas e “carregará o piano”».

    Li, aqui em Cabo Verde, a entrevista na íntegra no Jornal A Nação e confesso que daquilo que deparo quotidianamente no mercado de trabalho em Cabo Verde, não poderia estar mais de acordo com o articulista. Não conheço o articulista mas acho que trata-se de um exercício autocrítico necessário porque ele mesmo admite que se trata de uma "generalização abusiva, inquinada e quiça descontextualizada" como atesta a citação acima. Ele mesmo assume a mea culpa, acho eu, e cada vez mais recebo na secção onde trabalho jovens pouco preparados vindos do Brasil, Portugal, Argélia, Senegal e inclusive EUA.

    Se analisares bem o teu meio estudantil acabas por estar de acordo com o homem porque o que vejo são borgas, festas e boa vida. A extrapolação não é exagerada mas sim realista.

    Abrc,
    Marco António Delgado

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  6. Caro Mrvadaz,

    Acredita que estas vozes inconformadas, críticas e reivindicativas ganham corpo e se afinam também aqui no teu blogue ou algures no Porto, Algarve e por Portugal fora. Importa é estar ciente porque elas existem e assumem formas diferenciadas.

    Todos esses fóruns são de extrema importância e contribuem para reforçar o espírito crítico de uma juventude cada vez mais alienada da discussão dos problemas centrais que afectam o nosso arquipélago, contrariando o tal activismo do sofá a que fizeste referência e que os blogues, jornais e tertúlias são exemplo paradigmático.

    Devias estar a referir a isto postado no Café Margoso: «Desculpe a generalização abusiva, inquinada e, quiçá, descontextualizada mas a esmagadora maioria dos quadros cabo-verdianos em formação não está preparada. Existe, sim, uma minoria extremamente qualificada que assumirá as despesas no futuro, pagará as facturas e “carregará o piano”».

    Li, aqui em Cabo Verde, a entrevista na íntegra no Jornal A Nação e confesso que daquilo que deparo quotidianamente no mercado de trabalho em Cabo Verde, não poderia estar mais de acordo com o articulista. Não conheço o articulista mas acho que trata-se de um exercício autocrítico necessário porque ele mesmo admite que se trata de uma "generalização abusiva, inquinada e quiça descontextualizada" como atesta a citação acima. Ele mesmo assume a mea culpa, acho eu, e cada vez mais recebo na secção onde trabalho jovens pouco preparados vindos do Brasil, Portugal, Argélia, Senegal e inclusive EUA.

    Se analisares bem o teu meio estudantil acabas por estar de acordo com o homem porque o que vejo são borgas, festas e boa vida. A extrapolação não é exagerada mas sim realista.

    Abrc,
    Marco António Delgado

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  7. Bem Marco,

    Estamos de acordo quanto a importância dos fóruns.

    Quanto a preparação dos jovens, a minha crítica vai para a raíz, isto é, se repararmos bem o currículo escolar que temos em CV, com certeza íamos mirar outros pontos em vez de procurar certos protagonismos porque o óbvio todos os que estão acordados, sabem disso.

    Não li nem analisei a entrevista do A Nação, reafirmo que a minha visão está um pouco mais destorcida para a raíz.

    P.S. Desculpa a demora, não tenho vindo muitas vezes à net. Thanks pa participason!

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