Retiro, SEF e pessoal

Ontem, aliás, esta madrugada estava a escrever este (em baixo) excerto de poema ou tentativa de poesia quando meu telemóvel tocou. Depois de 45min a ouvir, resolvi ficar por aqui com o respectivo texto. As vezes são com conversas destas que percebemos os nossos verdadeiros fracassos e incompetências.

A propósito desta confissão, venho anunciar a minha retirada da blogosfera para a resolução de um mega problema que tenho com o SEF. Desde Setembro de 2010, data que dei entrada do meu processo, até hoje, deambulo na Invicta à custa de um recibo que não serve rigorosamente para nada. Só volto ao activo com uma decisão do SEF, espero não receber a notificação para abandonar Portugal como os meus colegas têm recebidos. Até aí, o mrvadaz vai ser feito em versão de papel porque vou à luta dia e noite no D. João IV.

Esta retirada servira também para reflexões sobre futuras tomadas de posições, focos e ideias. Já que vou entregar o PC (um estranho AZERT que não tem acento agudo) ao seu dono--o meu PC pifou antes do Natal, desde aí, uso do meu amigo--, quem sabe vou comprar o meu.

Até breve!

Beijinhos e abraços;)


Olha nos meus olhos!
Não consegues enxergar nada?
Então, escuta o meu coração a chorar,
A gritar e soluçar de dor,
Gemendo de tanta saudade.

Tu mataste-me
E continuas a matar-me
De cada vez que dizes que não te amo,
Que não importo contigo
Ou que não fiz nada por ti.

Gostaria de cumprir o meu destino aqui,
Jazer nesta cama de solidão
Se me foi traçado não ter-te,
Ou pior, não poder manter-te.

Ah, como sou baralhado?
Como sou desajustado triste…
(inacabado)