segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dono e donices

Conheci o João Dono através das "Notas do Dono" no liberal. Sempre gostei das suas notas, às vezes, discordando dos seus métodos futurologistas para uma análise politica bem estruturada. Ouvi uma conversa dele na RTC no programa Perfil, pareceu-me ser um gajo bastante sensato e por aí fora.

Ao ler esta entrevista no Asemana, dei comigo a pensar: este não é o João Dono! Não é pelo conteúdo da entrevista que concordo com boa percentagem mas sim pela forma e local. Salvo erro, há pouco tempo, o Asemana crucificou o seu nome na praça pública por, supostamente, ter dado calote a um emigrante e por ele ser membro da comissão política do MpD. No mínimo, se o objectivo era criar pressão aos dirigentes do MpD para apoiar o seu projecto à Câmara Municipal do Maio, devia conceder a entrevista ao Liberal.

Continuo a concordar com o Dono quando denunciou certos podres do MpD discordando totalmente com os métodos e técnicas. A política é um jogo onde a bola tem espinhas, portanto, não pode ser jogada com botas muito menos luvas.

Lá vem o Carlos Monteiro a invocar a JpD para defender um VpD. Está no seu direito mas pelo menos devia poupar os jovens. Pessoalmente, acho que Carlos Veiga é uma mais valia para o MpD nos bastidores mas como líder o povo já lhe disse três vezes "não". 

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