domingo, 4 de dezembro de 2011

Agora

Então, diga-me, não é assim a felicidade?!
Agora que vives naquele mundo,
Não caminhas entre os basaltos
Desconheces a selva e fera,
Ou, alguma dúvida?

Agora já não precisas do azagaia
Nem dos escudos. Caminhas para o bem!
Agora consegues destinguir o bem do mal,
A coça do alcobaça, que taparam as noites
Alegres entre os gemidos e legos.

Sim, gritei! Gritei calado e cantei as noites
A ameaça, o ignoro e a privação
São os gritos que ecoam no silêncio.

O medo ou porcelana escondida?
Talvez um pano bem apertado para ti
Ou uma máscara para mim.
Admito, sei onde ando
E desconheço a árvore que plantei.
Entre as espinhas e os que regaram
Já nem sei onde estou. 

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