Por um lado, o PAICV podia gabar que a sua aposta na juventude(muitas delas para o inglês ver, seguir a moda e despido de qualquer mérito) vai no encontro da necessidade do país e mostrar um certo modernismo. Por outro lado, o MpD podia ressentir da sua demagogia política enquanto a oposição e repensar a estratégia de se apresentar ao eleitorado como uma verdadeira alternativa para o poder em 2016.
Mas alívio que o PAICV sentiu por se livrar, finalmente!, do Eugénio Veiga na Câmara Municipal de São Felipe foi-se abaixo com a recente declaração da sua intenção de se candidatar como independente para aquele município. Estará ele a chantagear porque tem um tacho à vista?
No meio desta confusão toda, duas coisas se percebe: a) a necessidade de limitar o número de mandato nas autarquias e b) a falta de uma visão estratégica dos partidos políticos com vista ao desenvolvimento local e consequentemente o desenvolvimento nacional. Ninguém está focado nas estratégias para o desenvolvimento mas sim nas estratégias do ganho dos votos. No fundo o que todos querem é o poder e uma teta para mamar.
Obviamente que os pequenos partidos, nomeadamente a UCID, também não estão a dar os maiores exemplos, ou seja, a UCID é do António Monteiro e o PSD é do João Além for ever!
P.S. Uma possível candidatura do João Dono para a Câmara Municipal do Maio pode baralhar as contas do MpD assim como a possível candidatura do Eugênio Veiga para o PAICV no Fogo. É melhor o MpD concentrar na governação da Câmara Municipal da Praia do que estar a cantar victória antecipada, pelos vistos não aprenderam nada, absolutamente, nada com a queda do Filú em 2008.
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Caro Nélson, bom dia!
ResponderEliminarConcordo plenamente e aproveitaria para enfatizar o seguinte ponto: as grandes falhas a apontar, na minha óptica, a ambos os partidos, PAICV e MPD é o facto de não aprenderem com os erros passados e tratarem as pessoas por estúpidas, numa tentativa de mandar areia para os olhos, de modo a camuflar determinadas tramóias.
A UCID e PCD, aparentamente, estão felizes com a sua dimensão, representatividade e popularidade, por isso pouca ou nada fazem parte mudar. Efectivamente, urge a implementação de uma lei que limite os mandatos nas autarquias, pois o poder local é uma bagunça, onde muitos aterram e lá ficam anos a fio. Todavia, uma medida semelhante para o poder executivo, também, não é má ideia, uma vez que as grandes e reais decisões são legitimadas por este.
Bem haja!
Well come MM ;)
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