O que é certo é que ninguém explicou o porquê da 'indisponibilidade' da Mayra Andrade em participar no CVMA mas foi o suficiente para motivar a organização em alterar alguns dos nomeados, o que pode deixar alguns dos anteriores nomeados em maus lençóis.
Agora pergunto: a CVMA serve para destacar os trabalhos dos cabo-verdianos ou a sua 'disponibilidade' em participar ou não nesse evento? Bull shit!
Se o que está em causa é "premiar, anualmente, a música cabo-verdiana em todas as suas manifestações e distinguir músicos, compositores, instrumentistas, performers, intérpretes que, a cada ano, se distingam com os seus trabalhos", ela devia ser feito independentemente da 'disponibilidade' do artista. Cabe ao artista escolher se quer ou não receber tais distinções.
P.S. O Mr. Stribilin é artista cabo-verdiano? Sim, então ele deve estar nomeado entre os artistas da para a CVMA mas só que o site diz, explicitamente, que "os Cabo Verde Music Awards são marca registada da GMS Entertainment".
Isto parece aquela história de um candidato presidencial e do seu filho no ministério que o pai tutela.
Isto parece aquela história de um candidato presidencial e do seu filho no ministério que o pai tutela.
Caro
ResponderEliminarA Mayra não aceitou ser nomeada. Ou seja está indisponivel para participar deste projecto. Não quer entrar em concurso nos CVMA.
Daí a organização ter de nomear outra pessoa, porque obviamente, temos de respeitar a vontade da artista.
Quanto às razões, caberá a ela explicar.
O júri CVMA tem o direito de nomear, assim como ela tem o direito de recusar a nomeação. É algo natural que acontece em muitos outros prémios de muitos outros países.
Quanto ao Gilyto, o facto da produtora GMS ter registado a marca CVMA e ser responsável pela produção do projecto, não significa que o Gilyto esteja envolvido nele.
Em todo o caso, seria pouco democrático um artista ser excluído apenas por ter estado na origem de um projecto que premeia dezenas de artistas a cada ano.
As nomeações são transparentes e feitas por um júri isento que nada tem a ver com a empresa produtora.
As pessoas gostam mais de falar das "pseudo polémicas" do que de das virtudes. É bem mais fácil admito.
Qualquer dia dedico-me a isso porque dá muito menos trabalho.
Cara Margarida,
ResponderEliminarObrigado pelo esclarecimento, se ela não quer entrar, a sua vontade tem de ser respeitada.
Sim, quanto ao Gilyto, eu acredito que uma coisa não tem nada a ver com outras assim como as boas intenções de cada um, só não sei se o Protágoras diria o mesmo.
Eu acredito que quando juntares ao clube dos "pseudo-polémicos", terás menos trabalho e que o clube terá mais um elemento e, obviamente, menos virtudes!
Não tenciono juntar-me. Não é, de todo, a minha praça :) tenho mais que fazer. Acredite!
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