Uma outra verdade é que, acompanhado da oficialização do crioulo e regionalização em Cabo Verde, existe muitos ruídos, a começar pelo título e o corpo dos meus posts.
A oficialização do crioulo não tem absolutamente nada a ver com o ALUPEC, que por sua vez não tem nada a ver com a variante da ilha de Santiago - badiu. É claro que a acção do Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e dos responsáveis pelo dossier, não ajudou em nada. Pelo contrário, criou muita confusão porque toda a acção levou às pessoas a crer que o ALUPEC era badiu e que a sua oficialização seria a imposição desse alfabeto/língua às outras ilhas. Os discursos agressivos como este do Marciano Moreira também não ajudam.
Por seu turno, com muito menos a colaboração do governo, muitos defensores da regionalização andam a seguir um caminho semelhante: agressivo e perigoso. Isso leva muita gente a crer que a regionalização é a independência se São Vicente e outras ilhas. Os discursos bairristas e anti-Praia/Santiago como os do Onésimo Siveira espelhados neste de José Fortes Lopes, também não ajudam em nada. A regionalização não tem nada a ver com o que os sãovicentinos pensam ou não de Santiago, independência das ilhas e outras confusões criadas por aí.
Dito isto, as pessoas com a responsabilidade política, social e económica, deviam pautar por um outro discurso que visa a formação cívica e que vai no sentido de união dos cabo-verdianos.
Mandar bocas é melhor deixarem só para mim, nisso garanto que dou muito bem a conta do recado.
A natureza humana é o que é e venha o mais pintado dizer que pode discutir questões de língua, regionalização e quejandas, com total isenção...Assim sendo, exige-se dos decisores que, já que não podem ser imparciais pelo menos que sejam inteligentes!
ResponderEliminarUma visão sensata caro Zito!
ResponderEliminarAfinal não podemos, nem devemos exigir tanto do homem.
Abraço