Se tudo dependesse de mim, todo mundo, com excepção de ninguém, falaria e utilizaria o Crioulo de Cabo Verde, de preferência a variante da ilha de Santiago, como a sua língua materna e oficial. Queria que fosse assim mas não, o mundo é uma coisa chata, tinha que existir pessoas e culturas diferentes. Não me conformo com isso!
Agora mais a sério: enquanto houver um punhado de cabralistas kabralistas, racionalistas de meia tigela que nem sequer têm a meia tigela e outros istas a ocuparem cargos de responsabilidade em Cabo Verde, estamos tramados, sem saber se realmente somos papiadores do português ou crioulo.
[Imagem] - Fotografia dos meus dois passaportes.