quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Nhemidor di pomba, o Filu.


Não se tratasse da democracia - afinal, nesta corrida à sucessão do Zemas, já falei da Janira, da sempre ministra, Cristina Fontes, e o Júlio Correia já poupou-me o trabalho -, nunca ocuparia o meu parco tempo com uma personagem como Felisberto Vieira. Aliás, não percebo, nem nunca percebi, o "peso político" dessa figura que nunca chamou-me atenção, nem quando ele distribuía tangas, baralhos e outras bugigangas que deixavam a cidade da Praia a fervilhar e a gritar por todo o canto: "Filu, Filu, Filu...!"    

Filu é um político de npena kasa: fala muito, fala sabe, fala de tudo que, na maioria das vezes, não tem noção; é um típico político formado na "escola" de um padrinho do partido. 

Eu diria mesmo que é um político à saca-rolhas. Ponto final.

Apesar de tudo isso, para ter esse peso dentro do partido é preciso ter mérito e uma vasta experiência pavloviana, o que me leva a tirar a seguinte conclusão para o próximo domingo, dia 14-12-14:
  • a Virgem-Mãe-Santíssima-Maria-Trindade-Sempre-Ministra, Cristina Fontes, é uma figurante nesta luta, com 3% de probabilidade, e nenhuma das candidaturas vai alhear-se à ela. O mais provável é ela vier ocupar-se do cargo que parece estar talhado caso o PAICV, coisa que não desejo, venha ganhar as eleições de 2016;
  • Felisberto Vieira tem 48% probabilidade de ganhar, o que pode concretizar-se caso a candidatura da Cristina vier juntar-se a dele depois do primeiro round. Tenho dúvidas que Cristina consiga mobilizar todos os seus apoiantes em prol de uma candidatura única, o que deixa Janira à beira de ser líder;
  • Janira Hopffer Almada é a mais provável próxima líder do PAICV. Estou certo que não vou ser traído pelo meu método olhómetro mas, vendo as recentes histórias do partido Estrela Negra, como diria o Hopffer Almada, o pai, ainda pode "muita água correr debaixo da ponte". 
Não podemos esquecer que no PAICV, como fez o José Maria Neves para impor a candidatura de Manuel Inocêncio aquando das presidenciais, pode-se mobilizar até o diabo em prol de uma candidatura. 

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