sábado, 31 de janeiro de 2015

Guiné - Bissau: DSP terá sorte?


Na minha profecia da desgraça, perguntei se o Domingos Simões Pereira será o político mais sortudo no xadrez político da Guiné-Bissau. Os sinais de um iminente conflito entre ele e o José Mário Vaz não são nada animadores.

O historiador bissau-guineense, Julião de Sousa, disse numa conferência no Porto que o guineense "gosta da intriga e do diz que diz", infelizmente hoje começo a dá-lo razão depois de ler alguns blogues e este é um típico exemplo entre eles; também percebo melhor porquê que a "unidade" entre os povos proposto pelo Amílcar Cabral era suicida. Se é (im)possível os guineenses entenderem entre si, fico agora a imaginar o entendimento deles com os cabo-verdianos.

Uma coisa é certa: se não se conseguirem aproveitar da capacidade de diálogo, da visão, da diplomacia, dos contactos e das capacidades técnicas que o actual primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, possui duvido que um outro guineense está melhor posicionado para fazer mais e melhor para o país.

A meu ver, o melhor que têm a fazer neste momento é dialogar como o Domingos está a pedir, caso contrário estamos careca de saber o desfecho da história. Repito: os sinais que me têm chegado não são animadores.

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