sábado, 4 de abril de 2015

Abraãonices

São engraçadas, às vezes, as situações. Os jovens que ainda ontem passavam vida a partilhar os Lejemeas e Zé Espanhol com as suas "vanessadas", Nissah e outros rappers chics das bandas verdianas partilham hoje o Povu na Poder do Hélio Batalha

Aqui escrevi, claro num olhar exagerado, que "É claro que os zemas, os ulisses, os filus, os miguels, as isas e as janiras agradecem. É do interesse deles que os jovens mantenham drogados nos repetitivos beats, à moda do Duku dja bem, rebolando pornograficamente as ancas e as barrigas pneuzudas como se não houvesse o amanhã; eles não querem jovens a cobrar as promessas das passadas eleições; não querem jovens a dizer: 'prefiro não votar do que vendê-lo!'; não querem jovens que interrogam ministros e/ou deputados com cadastros duvidosos."

O meu maior medo é que toda essa fanfarronice da MAC #114 não passe de um fogo de palha, circunstancial que apagará logo na campanha para as próximas eleições porque não acredito que tudo acontece como uma espécie de abraãonices, lol, com o seu "De repente a noite". Oxalá que sigam acordados para sempre!

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