segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amílcar Cabral - Vida e Morte de um Revolucionario

a) Antes de mais, queria dizer que este livro é de leitura obrigatória, principalmente, para aqueles que usam e abusam do nome Amílcar Cabral e PAIGC à toa. vi blogueiros a dar palpites sobre o legado de Cabral como a nossa capacidade diplomática entre outras coisas; Ninguém ousou a dizer que as intrigas partidárias, inclusive as cisões internas e fuzilamentos dos opositores são os legados do Cabral;

b) Numa coisa, o que não é novidade para ninguém, o Zemas tem razão: os "intriguistas" internas do PAIGC que, por ironia ou circunstâncias do destino escaparam à liquidação do Cabral, o mataram com ou sem a colaboração externa. A investigação do Julião aponta fortemente que aqueles que choraram poderá ser os assassinos. Quem o diga são os lideres do PDONG(?) na altura;

c) PAIGC, como alguém disse, fundou-se no meio das intrigas, a começar pela data da sua fundação e os seus fundadores. Julião, pela a entrevista que teve com Aristides Pereira, sabe certamente que "os camaradas são amigos" e que "guardar os segredos a sete chaves" faz parte do lema;

d) Por último, parabéns ao Julião Soares de Sousa pelo trabalho de história e não de estórias que nos habituamos a ouvir dos nossos libertadores.

Bem haja!

4 comentários:

  1. Todos sabemos que os povos criam ídolos para idolatrarem (melhor ainda se estiverem mortos).
    Sobre Cabral sabemos uma ínfima parte da nossa História, até porque o "mínimo é o melhor", e o mínimo é a data de nascimento e morte e saber que lutou pela nossa Independência.

    Há que reconhecer que certas pessoas tem que ser quase que santificadas porque o povo precisa de uma referência intocável. Por isso:
    Viva Cabral!!!

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  2. Obrigada pela visita em meu blog, pelo comentário inusitado; a ponta da caneta as vezes, nos surpreende; não pelo modo egoico que isso nos traduz, e sim, pelas respostas e soluções que vem dela, diretamente para a alma.
    BOm dia!

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  3. Olá poetisa! Agradeço ter-te encontrado! Bjinhos

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  4. Dai,

    Viva Cabral! De facto, apesar das historias não contadas, estamos perante um homem de outro calibre, muito diferente dos actuais seguidores.

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