quinta-feira, 2 de outubro de 2014

The Pool Songs - The violet eyes

Vadaz nhemi midjo.
Fui à Amadora tomar um cartão moche oferecido pela minha amiga, já que apesar do meu número continuar 96, não recusei a magnífica promoção da NOS, para puder facilitar a comunicação entre nós e 99,99% dos meus amigos blacks.

Pelo caminho, como um bom cabo-verdiano, não resisti ao milho assado(o melhor não seria grelhado?). Matei as saudades do "nheme midjo", e afectivamente o milho devia continuar a figurar no nosso Brasão de Armas. Penso que qualquer cabo-verdiano identifica-se com o milho. O porquê não sei bem.

Chegando ao Centro Comercial Colombo, apesar de um desencontro e esperança de encontrar algum conhecido, sentei, ao cheiro dos perfumes de alfazema e glicerina, e esperei o concerto. Devido à organização que não foi à altura, os que chegaram atrasados beneficiaram do lugar para o concerto que começou meia hora depois da hora marcada.

Se valeu a pena? Claro que sim! O Rui Massena, além de comunicativo, é muito assertivo. Depois de dois discursos, lá veio o jovem maestro a explicar as 8 músicas que eles iam tocar e, logo, pôs todo o caos da multidão num coro afinado. Impressionante! Dentre as músicas, ficou-me a The violet eyes e uma outra que era uma espécie de "cavalo selvagem que quer correr mas que é segurado para não galopar", música essa que, salvo erro, fechou o concerto em grande. 

A combinação do piano tradicional, ou melhor, de cauda com violino e músicas electrónicas com ajuda de um computador e um sintetizador, dando origem a uma espécie de híbrido da terceira geração, o que eu chamaria de "classical-house-dance". Fiquei simplesmente sem palavras!

Foi assim a minha comemoração do Dia Mundial da Música.

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