a perguntar: "Porque é que num país infestado de “padjarunhu” que o músico Kaká Barbosa cantava que tinha que ser “mondadu pa ka impata lugar”, não foi mondado e hoje as consequências estão visíveis, mas ninguém foi demitido?"
E afirmou: "Na segurança interna do país, em termos de responsabilidade, se fôssemos colocado por ordem decrescente numa fila, a começar em Vila Nova, na Praia, o nosso lugar seria no nosso Concelho - S. Domingos."
Também concluiu: "O mais recente atentado em Paris contra a redacção do jornal Charlie Hebdo devia servir de exemplo: o Ministro do Interior Francês Bernard Cazeneuve não sacudiu a água do seu capote,indo buscar um oficial de uma Esquadra qualquer de Paris para demitir. Suponhamos que o caso tivesse ocorrido em Cabo Verde - hoje certamente que os elementos da Polícia Nacional estariam todos à procura de um novo emprego."
A Administração Interna de Cabo Verde é contestado desde há muito tempo: das tentativas falhadas do Lívio Lopes, passando pela kongada e partida de futebol para a reconciliação da Janira Almada, actual presidente do PAICV, e o caganço total da Marisa Morais. Todos sacudiram a água do capote e ninguém assumiu a responsabilidade.
Agora eu volto a perguntar: o quê que se espera de um país onde o primeiro-ministro marca o encontro de reconciliação entre os thugs?
Sorry José Luís Neves, tiveste grande sorte páh!