segunda-feira, 9 de março de 2015

No caminho da minha casa

cruzei com uma senhora idosa, num andar cansado e balançado, que estava a caminho da casa dela. Além da habitual mala característico das mulheres desta cidade, ela trazia pelos braços pelo menos mais dez quilos em compras distribuídas em dois sacos. Apenas parou para descansar o braços, respirou fundo e voltou a andar.

Sei que ela provavelmente não tirou nenhuma selfie para identificar meio mundo, com tags deprimentes, frases feitas, bandeiras do feminismo e clichés q.b. Viveu o dia plenamente como vive todos os outros, continua mulher e tem o meu respeito.

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